sábado, 24 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
E quando você percebe
Já está completamente entrelaçado
Amarrado com nós firmes
Cegos
Tentando despistar
Andando em zigue-zague
Procura se esconder
Se encontra num empate
O que fazer?
Quanto mais você luta
Mais apertado fica o nó
Desesperador
E quando você percebe
Já não pode mais fugir
Talvez consiga respirar
Mas ainda sentirá dor
Situação apertada, alucinante
Coração apertado, sufocante
Presa e predator
É querer o não querer
Por ter querido agora,
Ferido
Como escapar?
Como fugir?
Como se desprender?
Perguntas que você se faz
Respostas para ti? Jamais
Mas no fundo você descobre
Que as mesmas são errôneas
Medonhas
De fato, não queres escapar
De fato, não queres fugir
Não queres desprender
Os laços que te jogaram
Sairam das tuas próprias mãos
Laços de fogo
Atirados com o coração
Te explico como escapar
Te explico como fugir
Te explico como desprender
Se entregue.
Aceite.
Permita.
Pois saída outra não há
Armadilha sempre existirá
Mas as dores que te apertam
São as mesmas que te consolam
Dores ardidas, cruéis
Que te dão prazer
Espinhos, benéficos
Te fazem crescer
Te empurram pra frente
Plantando sementes
Plantas perfumadas
Carnívoras
É impossível quebrar o invisível,
É impossível dobrar o intangível,
É impossível desamarrar o abstrato
O inexplicável a gente sente, não explica
Então deixe-se amarrar
Se divirta com o confuso, difuso
Pois quando perceber,
A verdade lhe soprará uma dica
O amor só vale a pena quando dói.
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