sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Hoje voltando do trabalho
Naquele ônibus lotado
Entrou mais uma pessoa
Parecia uma pessoa qualquer
E nem sequer percebi sua presença
Estava no fundo e escutei um som
As cordas do violão apresentaram-se a todos
E naquele ônibus chacoalhante
Debaixo da típica chuva paulistana
Aquele homem de olhos fechados
Tocava uma linda canção
E todas as pessoas se curvaram para olhar
Homens de negócios, estudantes
Qualquer um do vai e vem diário
Com certeza se emocionou
E esforçou para escutar as notas que nos chegava
Cantava uma linda musica...Deus e eu...
Meu ponto a descer chegou...
...mas nao tive coragem de deixar o espetáculo
Permaneci no ônibus tentando escutar ainda mais
Aquela música, aquele sentimento transmitido
Me impediram de sair na hora certa
Fiquei apreciando
Nem sequer lembrava que estava em num ônibus
E que iria enfrentar chuva
E que estava cansado, nao.
Alguns pontos depois resolvi descer
Mas logo me arrependi vendo o ônibus partir
E o som indo cada vez mais longe ate sumir
Queria ter ficado mais, naquele mundo
Silêncio
Um dia ímpar
Agora volto para casa
Com as notas na cabeça
Com o momento no coração

domingo, 16 de agosto de 2009

Dia 1

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ja! Ich habe dich schon gesagt!
Wir koennen andere mal trefen und
Vielleiht kein Leute kann uns Boese machen
Es gibt kein Pause fuer mich immer
Meine Herz ist immer mit 100km pro Stund
Und du kannst nicht mich verruckt verstehen
Aber wenn ich mit dir Ehrlich sprechen
Hast du sicher das wir koennen noch einmail treffen
Und, wie Gott Mochte, ein Zusammen glucklich sein!
Es gibt fuer uns kein Problem und immer die Sonne Scheint!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Saudades...

Do ovo na casquinha
De ver vovó subindo a rua trazendo bananinhas

De assitir glub-glub com meu irmão
Mamãe arrastando-me com o sofá pra poder limpar o chão

Almoçar correndo e escutar o barulho da perua escolar
Ver meu irmão com sua lancheira indo estudar

De quando ficava até altas horas batendo tazos
Isso sem falar nas bombinhas e nos quebrados vasos

De jogar timinho com a turma da vila
E com as balas que ganhávamos formar uma fila

Empinar pipa e ver o Du passando cortante
Batizar a lata e ver “o” pipa cada vez mais distante

Andar de patins e se esborrachar incansavelmente
Brincar de esconde-esconde e correr pra chegar na frente

Saudade do barulho da panela de pressão
Daquele grande prato de arroz e feijão

Brincar de bonequinho no meio do jardim
Papai sempre trazia um brinquedo pra mim

De pedir um hot-dog completo no recreio
Bom era ver o pátio sempre cheio

De mirar laser na janela do prédio em frente
E morrer de rir com o desespero daquela gente

Mamãe mandava sempre algo gostoso pra mim
E lembro que minha lancheira era do Aladin

E do famoso “Deixa ou Sai”
Era dar uma bituca e ver onde a bola cai

E nas festinhas? Era ver pra crer
Tinha doce, carne de panela e comida pra dar e vender

Beijinho, brigadeiro, bolo e outras docerias
Me lembro que era tudo mamãe quem fazia

Brincava também de polícia e ladrão
Se bobear ia direto pra prisão

E os intermináveis campeonatos Fifa Soccer 98?
Eram regados a muito refrigerante e biscoito!

E por ai a infância vai nos levando
Novidades, lembranças, e sempre recordando!