Uma que brilha e que me guia
Faz tempo que meus passos
Uma trilha já nao encontra
Se esconde entre matos
Se perde entre fatos
Isolados
Tortuosos descompassos
Tontura que dura passar
E minhas pernas se perdem
Se entrelaçam
Querendo seguir em frente
Mas se nao tenho uma estrela
Me foge sempre a luz
E leste vira oeste
E norte vira sul
Onde esta aquele céu azul?
Que me iluminava a cabeça?
Passos tortos, embriagados
Que logo um caminho me apareça
Não quero vê-lo todo
Só preciso de um começo
Já que círculos e muitas voltas
Cansaram meu ser em peso
Espero a estrela,
Busco-te pequenina!
Talvez você já não exista
Mas mesmo no ecoar de sua vida
Ainda possa me guiar!
talvez seja um longa busca.
ResponderExcluirÉ impressionante com o passar do tempo o refinamente de tuas palavras, rimas e poesias...
ResponderExcluirForte Abraço, Bruno
Faço das palavras do meu xará, as minhas.
ResponderExcluirPrimeira vez que tô lendo o blog, e velho, dá prazer, e dá emoção. Continue escrevendo, irmão!