domingo, 17 de maio de 2009

Ah como quero uma estrela
Uma que brilha e que me guia
Faz tempo que meus passos
Uma trilha já nao encontra
Se esconde entre matos
Se perde entre fatos
Isolados

Tortuosos descompassos
Tontura que dura passar
E minhas pernas se perdem
Se entrelaçam
Querendo seguir em frente
Mas se nao tenho uma estrela
Me foge sempre a luz
E leste vira oeste
E norte vira sul

Onde esta aquele céu azul?
Que me iluminava a cabeça?
Passos tortos, embriagados
Que logo um caminho me apareça
Não quero vê-lo todo
Só preciso de um começo
Já que círculos e muitas voltas
Cansaram meu ser em peso

Espero a estrela,
Busco-te pequenina!
Talvez você já não exista
Mas mesmo no ecoar de sua vida
Ainda possa me guiar!

3 comentários:

  1. É impressionante com o passar do tempo o refinamente de tuas palavras, rimas e poesias...
    Forte Abraço, Bruno

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  2. Faço das palavras do meu xará, as minhas.

    Primeira vez que tô lendo o blog, e velho, dá prazer, e dá emoção. Continue escrevendo, irmão!

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